Bitcoin é prejudicial ao meio ambiente?

Será que o bitcoin é prejudicial ao meio ambiente? Neste artigo, entenda essa polêmica e confira dados de pesquisa e conclusões sobre o tema.

Bitcoin pode ser nocivo para a natureza
Bitcoin pode ser nocivo para a natureza

Você sabia que existe uma teoria que afirma que o bitcoin é prejudicial ao meio ambiente? De acordo com essas fontes, os meios utilizados para realizar as movimentações com bitcoins prejudicam o nosso meio ambiente. Essa polêmica surgiu quando um especialista em economia apresentou informações sobre os aspectos envolvidos nas movimentações feitas com esse tipo de dinheiro virtual.

Logo, um desses dados levantou a questão ambiental. O especialista realizou um estudo que mostra números preocupantes e afirma que o bitcoin é prejudicial ao meio ambiente. Neste artigo, você entenderá melhor essa questão e qual o seu impacto para o planeta.

Por que o bitcoin é prejudicial ao meio ambiente?

Descubra o quão impactante é esse dinheiro virtual

De acordo com o pesquisador, o impacto desse tipo de dinheiro digital é tremendo. Em primeiro lugar, ele afirmou que a sua pegada de carbono é do tamanho de um país da Europa. Do mesmo modo, revelou que esse tipo de moeda gasta tanta energia elétrica quanto um país asiático. Além disso, ela gera uma quantidade que ultrapassa a casa das toneladas de lixo eletrônico anualmente. Esse lixo tecnológico corresponde à quantidade gerada por um país europeu inteiro.

Logo, a questão é preocupante. Principalmente porque esse dinheiro tem ganhado cada vez mais força no planeta. Desse modo, a tendência é de que esse aspecto prejudicial para o meio ambiente tenda a crescer e a impactar ainda mais a nossa natureza, que já está sofrendo e precisando que adotemos medidas para recuperá-lo e não para prejudicá-lo. Portanto, a preocupação é crescente para os ambientalistas de todo o planeta.

O bitcoin é prejudicial ao meio ambiente em diversos aspectos

Em primeiro lugar, vamos falar sobre o quanto é gasto de energia elétrica para gerar grupos de bitcoins. Esses grupos registram todas as movimentações desse tipo de dinheiro virtual, sejam eles antigos ou recentes. Desse modo, para produzir esses grupos que guardam informações origina um processo conhecido como mineração. Nesse sentido, cada um desses grupos complexos é gerado a cada dez minutos. Logo, é uma quantidade imensa de dados.

A mineração de bitcoins e seu impacto

Esse complexo processo exige muitos computadores e equipamentos para solucionar os complexos códigos que envolvem esse processo. Cada uma dessas máquinas é conhecida como nó ou mineradora. Nesse sentido, essa moeda digital não é produzida em um único local, mas envolve um grande número de máquinas. Portanto, é quase impossível que um único local ou profissional consiga gerenciar ou assumir a responsabilidade pelo processo completo.

Afinal, essa operação migra de máquina para máquina. Os operadores precisam somente dar um aceite no processo para que ele continue. Somente depois dessa autorização é que a operação continua a acontecer. Caso uma máquina não aprove, ele fica parado e não evolui para gerar os bitcoins. O bitcoin é prejudicial ao meio ambiente justamente porque esse é um processo sem fim, ou seja, que sempre recomeça.

Por ser um processo que envolve um imenso número de máquinas, ele precisa ser praticamente blindado em termos de segurança. Logo, os equipamentos precisam de sistemas de proteção de dados e também precisam ficar ligados na tomada “para sempre”. Nesse sentido, uma universidade da Inglaterra estimou que o consumo por ano ultrapassa a casa de centenas de terawatts por hora. Um número absurdo e, realmente, impactante para a atmosfera e recursos naturais do planeta.

Bitcoin é apontado como prejudicial ao meio ambiente

O bitcoin é prejudicial ao meio ambiente: verdade ou mito?

Os dados alarmantes e vindos de fontes confiáveis tiveram o aval de vários outros especialistas ao redor do planeta. Contudo, alguns profissionais discordam desses números e afirmam que eles são variáveis. Em outras palavras, eles mudam de acordo com o ponto de vista do especialista que conduz a operação e o meio de pesquisa que ele utiliza.

Desse modo, é impossível fazer uma medição precisa e padronizada para descobrir se o bitcoin é prejudicial ao meio ambiente. Entretanto, a opinião e os dados técnicos são unânimes quando se trata do consumo de energia elétrica envolvido na produção dessa espécie de dinheiro digital. Ainda assim, os dados são imprecisos e apresentam resultados diferentes em diversos momentos. Portanto, esse tipo de moeda levanta uma polêmica ainda maior.

Novas conclusões sobre o bitcoin

Dados limitados

Os dados fornecidos pelas máquinas envolvidas no processo de criação dos bitcoins não apresentam uma precisão satisfatória. Além disso, eles são padronizados e, portanto, podem não mostrar o status real do processo. Desse modo, o desafio se torna ainda maior e complexo para economistas e cientistas da área.

Pesquisas alteradas

A universidade inglesa envolvida no processo afirmou que um cuidado a ser tomado diz respeito aos dados analisados. Afinal, algumas comparações podem parecer alarmantes no papel, mas na prática não causam tanto impacto quanto o apresentado em alguns tipos de pesquisa.

Pegada de carbono e eletricidade

Fazer uma comparação entre a eletricidade gasta e a pegada de carbono envolvidas nesse processo de geração de dinheiro virtual é uma atitude que deve ser tomada com cuidado. Por exemplo, se considerarmos uma nação com bilhões de habitantes para fazer esse cálculo, de fato, os dados serão alarmantes. Contudo, essas informações podem estar fora do contexto de países pequenos e que cuidam da questão ambiental, como a Finlândia, por exemplo. Nesse sentido, os resultados podem ser tendenciosos.

Controvérsias

De acordo com uma outra corrente de pesquisadores, o bitcoin é prejudicial ao meio ambiente. Contudo, de uma forma menos impactante do que a quantidade de eletrodomésticos que ficam ligados nas tomadas nos Estados Unidos, por exemplo. Portanto, ainda há muito o que se estudar e se descobrir em relação a esse dinheiro virtual e os seus impactos para o nosso planeta. Nesse sentido, os prejuízos ainda são incertos.

O bitcoin é prejudicial ao meio ambiente, mas é preciso evitar comparações em pesquisas

Esse novo grupo de pesquisadores afirmou que o ideal é não fazer comparações. Afinal, do mesmo modo que os bitcoins podem ser nocivos para o meio ambiente, existem outras máquinas e processos que podem ser ainda mais nocivos do que a chamada mineração. Afinal, nem todos os nossos processos e operações são sustentáveis, o que pode originar vários tipos de problemas quando fazemos comparações.