Os carros voadores estão distantes da nossa realidade. Por mais que essa afirmação seja pessimista, devemos enfrentar esse cenário atual. Mesmo nos filmes antigos, víamos esses veículos cruzarem o céu e serem acessíveis para muitos públicos. Contudo, já estamos caminhando para o ano de 2023 e não foram feitos tantos avanços nesse campo.

Ainda que muitas grandes companhias estejam envolvidas nesse projeto, os carros voadores estão distantes da nossa realidade. Afinal, essa ideia é antiga, surgiu no último século. O desenho de um carro que voa foi patenteado no século 19. Contudo, o modelo era basicamente uma carruagem movida a vapor que poderia voar. Logo, não é de se surpreender que o projeto jamais tenha sido colocado em prática.

Um pouco sobre a história dos carros voadores

Eles estão distantes da nossa realidade, mas muitos dos nossos ancestrais já visualizaram esse modelo

Na década de 40, uma grande e visionária empresa que fabricava aviões criou um protótipo de carro voador. Esse foi um dos pioneiros da história. Não satisfeitos com o modelo original, várias outras versões do veículo conhecido como Model 116. Quando chegaram à versão perfeita, foi a hora de realizar os testes. Contudo, as coisas não aconteceram como o esperado, gerando ansiedade e sérios problemas.

Durante um teste, o responsável por pilotar o carro voador ficou confuso e se equivocou com o dispositivo correto que marcaria a quantidade de combustível do motor do avião. Como consequência, o tanque do veículo ficou vazio e ele caiu. Por pura sorte, o profissional que o operava teve somente ferimentos leves. Logo, esse foi mais um dos motivos pelos quais os carros voadores estão distantes da nossa realidade.

Além deste, mais incidentes marcaram a linha do tempo dos veículos que podem voar

Entretanto, essa não foi a primeira ” mancada” do mundo dos veículos voadores. Por exemplo, uma empresa chinesa decidiu testar uma moderna versão desse tipo de carro. Em primeiro lugar, o carro chamava a atenção por fazer bastante barulho. Contudo, ele conseguiu ser funcional: subiu de forma vertical, pairou a uma altura mais baixa.

Nada de se mover para frente, para trás e muito menos fazer movimentos curvos ou ousados. Os críticos não foram legais, exceto aqueles que fizeram elogios afirmando que o veículo era muito estável no ar.

Por que os carros voadores estão distantes da nossa realidade?

A tecnologia levou os veículos a várias mudanças. Por exemplo, vemos naves espaciais, drones funcionais, carros movidos à energia elétrica, veículos híbridos e muitas outras inovações que nos deixam otimistas em relação ao futuro desse segmento. Contudo, as inovações ainda não são o bastante para criar veículos que possam voar, sejam seguros e funcionais.

Logo, os obstáculos são diversos e não sabemos ao certo como eles serão contornados. Contudo, algumas características que dificultam o processo podem ser levantadas. Por exemplo, o barulho. Esses veículos são pesados e usam motores que emitem bastante ruído.

Nesse sentido, eles não seriam viáveis para transitar nas proximidades de residências, escolas, empresas e hospitais. Do mesmo modo, como ele seria abastecido? Com o mesmo combustível dos aviões ou com energia elétrica? No segundo caso, o quanto a bateria iria durar? No caso de problemas no ar por escassez de bateria, como seria possível contornar essa situação e recarregar o carro? Por essas e outras, os carros voadores estão distantes da nossa realidade.

A questão da pilotagem também é um grande desafio, desde a capacidade de manobrar o carro até o desafio de estabelecer licenças para todas as pessoas. Por fim, a questão da segurança também deve entrar como uma questão prioritária. Afinal, esses veículos carregarão vidas.

A questão da bateria

Dentre todos os problemas citados no tópico anterior, o maior fator limitante é a questão da bateria do carro voador. Afinal, ela precisa sustentar um equipamento formado por peças extremamente pesadas e deve conseguir movimentar o veículo durante uma distância decente e que justifique a existência do carro. Logo, a autonomia é o maior limitador e justificam porque os carros voadores estão distantes da nossa realidade.

Mas como resolver esse impasse? Esse é o maior desafio. A bateria aumentaria o peso dos carros elétricos. Ao aumentar o peso, o veículo demandaria uma maior capacidade de bateria. Nesse sentido, seria necessária a instalação de uma quantidade maior de baterias, o que faria o veículo pesar mais. Logo, entramos em um dilema e dos grandes. Afinal, o desafio é: como aumentar a capacidade das baterias sem aumentar mais desses ítens no carro? Responda se puder.

Tudo o que sabemos sobre os carros elétricos

Diferença entre um carro voador e um avião

Os carros voadores têm uma diferença fundamental dos aviões e isso também justifica o fato que os carros voadores estão distantes da nossa realidade. Eles não precisam de uma grande pista para decolar como acontece normalmente com um avião. Nesse sentido, um carro voador faria a decolagem de forma vertical. Esse meio de decolagem é parecido com um helicóptero. Contudo, ele não faria tanto barulho quanto um desses.

Distância

Ao contrário dos aviões de todos os portes, esse tipo de carro voador é desenhado para percorrer trajetos curtos. Por exemplo, no máximo para uma cidade adjacente. Logo, a ideia é de que esses deslocamentos sejam mais baratos. Essa economia também justifica porque os carros voadores estão distantes da nossa realidade. Afinal, é um grande desafio colocar no ar um veículo pesado, com grande autonomia e sem fazer tanto barulho.

Companhias aéreas interessadas

Grandes empresas do setor aéreo que atuam no Brasil também têm interesse nesse tipo de veículo voador. Afinal, a economia dos mesmos pode ser uma alternativa atrativa para aumentar o portfólio de serviços mais baratos para os clientes. Assim, gerar mais renda e até mesmo causar menos impacto ambiental.

No Brasil, a estimativa é de que, em 2026, já tenhamos alguns modelos de carros voadores disponíveis. Mas o caminho a ser percorrido ainda é longo, desafiador e incerto. Logo, os carros voadores estão mesmo distantes da nossa realidade. Contudo, esperamos que nos próximos anos tenhamos soluções para os complexos problemas atuais.