As etapas do sono e a importância para a saúde

O sono dos seres humanos é dividido em duas etapas. A primeira etapa é o sono não-REM e a segunda sono REM. Veja a importância delas!

As etapas do sono são basicamente duas, veja mais.
As etapas do sono são basicamente duas, veja mais.

Resumidamente, o sono dos seres humanos se divide em duas etapas. A primeira etapa chama-se de sono não-REM e a segunda etapa chama-se de sono REM. Nesse sentido, essas nomenclaturas têm origem no inglês. Dessa forma, cada etapa de sono proporciona mais ou menos movimentação rápida dos olhos durante o período em que a pessoa está adormecida, mesmo fechados.

Sono não-REM: a primeira etapa do sono humano

A etapa do sono não-REM é um estado mais superficial do sono. O sono não-REM tem três estágios.

Primeiramente, o sono não-REM tem três diferentes estágios, que iniciam em um estágio de sono mais superficial e terminam em um estágio de sono mais profundo. Ele é continuamente aprofundado, desde o momento em que a pessoa adormece até a hora de despertar do sono.

Sono REM: a segunda etapa do sono humano

O sono REM é a etapa de adormecimento profundo do ser humano.

Acima de tudo, o sono REM é a etapa em que a pessoa está em um sono profundo. Os músculos do corpo físico ficam paralisados nesse momento, proporcionando relaxamento completo do corpo físico e da mente. De acordo com a ABS (Associação Brasileira do Sono), a atividade cerebral durante a etapa do sono REM é o estágio em que a pessoa adormecida consegue sonhar.

Portanto, ao ter sonhos durante uma noite, significa que você chegou à etapa do sono REM. Dessa forma, isso pode proporcionar uma noite de descanso mais eficaz. Além disso, em jovens e adultos, o sono REM tem uma parcela de duração entre 20 e 25% do adormecimento. No entanto, as etapas do sono podem variar conforme alguns fatores, como alimentação pessoal, temperatura do ambiente, idade e a probabilidade de a pessoa ter ou não doenças relacionadas ao sono.

Benefícios do sono reparador

De acordo com uma pesquisa da ABS de 2021, 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia, perdendo a capacidade de ter um sono reparador.

Em resumo, é durante os estágios do sono que o organismo proporciona funções de reparação do corpo físico, como reparação de tecidos, crescimento muscular e descanso da mente e do cérebro. Além disso, ter um sono reparador é importante para proporcionar relaxamento do sistema respiratório e do sistema cardiovascular.

Em seguida, tanto a pressão arterial quanto a frequência cardíaca da pessoa caem, aumentando o relaxamento e o descanso do corpo e da mente. De antemão, esse é um processo que é natural do corpo e precisa ser respeitado para que o corpo e a mente recuperem forças e outras reparações ocorram. Nesse sentido, as toxinas acumuladas no cérebro durante o dia são drenadas, limpando o cérebro.

Ao mesmo tempo em que todas essas ações reparadoras no cérebro são fundamentais para garantir uma boa memória e reparação do corpo físico, os hormônios nocivos para o corpo e a mente são secretados apenas durante o sono reparador. Nesse sentido, ao ficar muito tempo sem dormir, já é possível perceber as consequências: perda da capacidade de memorização, falta de concentração, menor produtividade e instabilidade emocional.  

As etapas do sono são importantes para a saúde.

Vantagens do sono reparador em longo prazo

Além dos benefícios a curto prazo, a longo prazo também há benefícios de ter um sono reparador todas as noites.

Resumidamente, ter sono reparador todas as noites a longo prazo faz muito bem para a saúde física e mental, diminuindo o risco de desenvolvimento de obesidade, doenças do coração, AVC e desenvolvimento de depressão. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 9,3% de toda população brasileira sofre com ansiedade.

O Brasil é o primeiro colocado em pessoas com mais ansiedade no mundo inteiro, ocasionando em insônia e outras doenças relacionadas ao sono. Vale ressaltar devidamente o que é a insônia para os especialistas. Ficar sem dormir por uma ou duas noites por causa de preocupações e dificuldade de relaxamento não é insônia.

Nesse sentido, a insônia é diagnosticada, habitualmente, caso a pessoa fique pelo menos 3 noites sem dormir bem na mesma semana, por um tempo mínimo de 3 meses. Na correria do cotidiano atual, com tantas obrigações e responsabilidades, ter sono reparador e uma quantidade boa de horas dormidas é um desafio. Dessa forma, é necessário tratamento médico para trazer mais bem-estar para pessoas com doenças relacionadas ao sono

Distúrbios de sono nos brasileiros

Uma pesquisa realizada pelo Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em 2021, mostrou que 65% dos brasileiros têm baixa qualidade de sono, mas apenas 7% busca por ajuda médica.

Nesse meio tempo, a ajuda médica para diagnosticar e tratar distúrbios do sono (como a insônia) é fundamental para devolver a qualidade de vida aos pacientes. Outro exemplo é a apneia do sono: essa é uma doença em que a garganta do paciente é fechada enquanto ele dorme, ocasionado em um sono de baixa qualidade e roncos.

Por isso, um tratamento mais indicado para a apneia do sono é a utilização de um gerador de pressão conhecido como CPAP. Um fluxo de ar, sem ser oxigênio, se mantém ventilando pela garganta do paciente enquanto a pessoa está adormecida.

Resumidamente, é uma máscara que é acoplada ao rosto do paciente antes de dormir, impedindo que garanta do paciente feche. Outra vantagem é que a pessoa também não roncará mais. Por isso, é extremamente importante procurar ajuda médica em casos de doenças relacionadas ao sono.

Quantas horas você deve dormir por noite?

Por mais que os especialistas orientam a dormir 8 horas por dia, essa necessidade depende de muitos fatores pessoais.

Durante a vida, todas as pessoas passam por diferentes distribuições das etapas do sono. As etapas do sono dependem de muitos fatores, o que torna difícil orientar qual é a quantidade exata de horas a dormir por dia. Por causa disso, é difícil estabelecer um padrão de horas generalizado para todas as pessoas. De antemão, o período ideal de sono de cada pessoa depende de fatores genéticos associados ao ritmo circadiano.

Nesse sentido, algumas pessoas precisam de apenas 5 horas de sono por dia, enquanto outras precisam de 8 horas de sono por dia ou até mais. Para finalizar, o ideal é seguir a necessidade de cada faixa etária.

Dessa forma, um bebê precisa dormir 18 horas por dia, por exemplo, enquanto uma criança precisa dormir de 10 a 14 horas por dia. Por outro lado, os adultos precisam dormir entre 7 e 8 horas por dia, mas tudo depende de fatores pessoais. O ideal é fazer alguns testes para verificar com quantas horas de sono você acorda bem-disposto.