Veja como o jejum intermitente age na saúde

O jejum intermitente afeta a saúde da mulher. Leia esta matéria e descubra como a prática pode afetar seu organismo.

Jejum intermitente possui vantagens para a saúde
Jejum intermitente possui vantagens para a saúde

O jejum intermitente afeta a saúde da mulher. Essa prática que vem ganhando cada vez mais popularidade no mundo promete resultados incríveis para a perda de peso. Além disso, evita doenças e faz até mesmo que as pessoas vivam mais. Contudo, uma descoberta recente teve foco nos pontos negativos desse hábito e como ele pode prejudicar a saúde das mulheres.

Apesar de acelerar o metabolismo, o jejum intermitente afeta a saúde da mulher de acordo com um estudo publicado em uma revista americana. Neste artigo, você entenderá como funciona esse tipo de jejum e de que maneira ele pode prejudicar o organismo feminino.

Jejum Intermitente: nem tudo são flores

Descubra de que forma esse método pode interferir na saúde feminina

Essa alternativa às dietas tradicionais consiste em ficar determinados períodos sem comer e em dias alternados ou fixos. Desse modo, a prática visa ajudar na queima de gordura e traz outras vantagens para o corpo. Por isso, várias celebridades e praticantes de uma vida fitness adotam esse tipo de alimentação para emagrecer e livrar o organismo de toxinas.

Apesar dos benefícios comprovados, as mídias ainda não haviam falado sobre os aspectos negativos do jejum. O jejum intermitente afeta a saúde da mulher no longo prazo. Logo, é preciso pensar que mesmo que você tenha bons resultados, esse costume pode trazer problemas no futuro.

Em primeiro lugar, os cientistas descobriram que esse tipo de jejum pode prejudicar o sistema reprodutor feminino, principalmente no que se trata dos hormônios. A pesquisa que mostrou esses resultados foi feita com mulheres acima do peso e de idades diferentes, de modo que algumas estavam antes da menopausa e outras depois.

Estudo mostra os malefícios da prática no longo prazo

O estudo durou dois meses e o tipo de jejum intermitente consistia no seguinte: comer durante quatro horas, sem contar as calorias ou se preocupar com o tipo de alimento e, depois, beber somente água até o dia seguinte. As mulheres seguiram rigorosamente esse plano. Os pesquisadores que fizeram as análises do organismo das participantes chegaram a conclusões interessantes sobre esse método.

Quando essa prática afeta a saúde da mulher

Antes de tudo, é preciso entender se o jejum afeta a todos os grupos de mulheres de forma igual. Além disso, é preciso entender se ele apresenta mesmo tantas vantagens para o organismo. Da mesma maneira, mesmo que a mulher se alimente de maneira saudável e não fique muito tempo sem comer, os efeitos são prejudiciais?

Essas e outras questões são fundamentais para verificar os aspectos positivos e negativos de ficar sem comer durante longos períodos de tempo. Continue a leitura e entenda. Em resumo, o jejum intermitente consiste em um termo que se refere ao tempo entre uma refeição e outra. Logo, considera o tempo que você fica sem comer.

Esse método consiste em ampliar essas janelas de tempo para dez horas, dezoito horas ou até mesmo vinte e duas horas. Algumas pessoas contam esse tempo considerando o período pós jantar até o começo do seu café da manhã ou almoço. Contudo, esse é o tempo comum, o jejum intermitente afeta a saúde da mulher justamente por prolongar as horas sem nos alimentarmos. De acordo com o estudo americano, essa prática pode sim fazer maravilhas para a perda de peso e para a saúde.

Entretanto, muitas mulheres não o fazem da maneira correta, o que pode ocasionar problemas de saúde. A pesquisa variou o tipo de jejum das participantes e notou diversas irregularidades. Por exemplo, o número de horas sem comer é de até dezesseis horas. O corpo começa a queimar a gordura depois de doze horas. Logo, ficar sem comer durante dezesseis horas pode ser o ideal.

Jejum intermitente possui vantagens para a saúde

Entenda porque o jejum intermitente afeta a saúde da mulher

De acordo com o estudo, a prática de ficar de 16 horas a 36 horas sem comer teve impacto no sistema reprodutor feminino. A queda do DHEA é um hormônio que interfere nas funções sexuais da mulher. Contudo, a queda foi pequena e não apresentou, por exemplo, queda da taxa de fertilidade ou de outros aspectos reprodutivos. Pelo contrário, a queda desse elemento no organismo pode ter aspectos positivos.

Por exemplo, um deles é a diminuição dos riscos de câncer de mama. Essa é uma excelente notícia para as praticantes do método. Contudo, ele deve ser feito da maneira correta para ver na prática como o jejum intermitente afeta a saúde da mulher de uma forma positiva. O primeiro passo é não se comprometer a ficar um período muito longo sem comer. Desse modo, comece aos poucos e teste os seus limites. Confira mais dicas a seguir.

Dicas para não errar no jejum intermitente

Faça somente o que funciona para você

Mesmo que você veja suas amigas fazendo longos intervalos de jejum, escolha somente o que deixa o seu corpo confortável. Comece aos poucos e teste o que funciona para você. Além disso, evite longas janelas de tempo sem se alimentar.

Coma alimentos saudáveis

O jejum intermitente afeta a saúde da mulher de forma positiva quando há uma boa alimentação em jogo. Procure por alimentos, vitaminas e suplementos para obter tudo o que o seu corpo precisa. Caso contrário, você poderá até perder peso. Contudo, irá prejudicar o seu corpo e adquirir doenças no futuro.

Tenha equilíbrio

Durante os períodos em que puder se alimentar, dois comportamentos podem fazer mal para a saúde. O primeiro deles é aproveitar esse tempo para comer tudo o que te der vontade. O segundo é comer pouco para ter mais resultados. Logo, ambos podem causar mal estar e prejudicar o funcionamento do organismo. O ideal é comer bem, mas de uma forma saudável.

O jejum intermitente afeta a saúde da mulher de forma positiva

O jejum intermitente apresenta uma série de vantagens para o organismo. Contudo, esse método deve ser feito da maneira correta para não prejudicar a saúde, especialmente no caso de pessoas que têm problemas no estômago, intestino ou com variações na taxa de açúcar no sangue como diabetes.