Oceano em Marte é a mais recente descoberta

Veja tudo sobre o Oceano em Marte. Esse mar primitivo já cobriu o Planeta Vermelho em 17% da sua superfície.

Saiba tudo sobre o Oceano em Marte
Saiba tudo sobre o Oceano em Marte

Oceano em Marte: um estudo recente da NASA mostrou que Marte tinha um vasto corpo d’água primitivo em sua superfície. Esse mistério foi desvendado aqui na Terra. Afinal, os observatórios da agência especial americana verificaram algumas marcas no solo de Marte indicando que ali já havia existido bastante água. Contudo, os pesquisadores ainda tiveram dúvidas sobre o destino que essas águas primitivas tomaram ao longo do tempo.

Depois de mais estudos, concluíram que essa quantia total de água, que equivale ao tamanho do nosso Oceano Ártico, foi totalmente perdida para o universo.  Essa conclusão foi obtida por meio de cálculos e simulações complexas. Neste artigo, você verá mais detalhes sobre o oceano em Marte.

Oceano em marte: tudo o que a ciência sabe sobre essa descoberta recente

Essa descoberta foi a chave para identificar quanta água existia no Planeta Vermelho.

Segundo os especialistas, esse importante estudo fornece uma estimativa sólida e precisa em relação a quanta água Marte já teve. Logo, esses dados são estimados com base em quanta água Marte já perdeu para o vácuo. Portanto, com essa pesquisa estamos mais próximos de compreender a verdadeira história de Marte.

Logo, com essa investigação, estamos mais perto de descobrir a polêmica questão da existência de água e de vida nesse planeta. O estudo na NASA ainda revelou que há  4,3 bilhões de anos, Marte teria uma quantia de água que seria o suficiente para submergir todo o seu solo em uma camada líquida de cerca de 137 metros de profundidade.

Esse seria o oceano em Marte. Logo, essa água teria formado um oceano ocupando quase cinquenta por cento da parte norte do planeta. Além disso, em algumas regiões do Planeta Vermelho, essa profundidade atingiria mais de 1,6 km. Essa grande quantia de água, ao longo do tempo passou por um processo natural e “evaporou” para o espaço.

Mais detalhes sobre o processo de descoberta

Essas novas informações são baseadas em observações minuciosas feitas em terras chilenas e havaianas. Desse modo, usando essas máquinas poderosas, os pesquisadores encontraram marcas de substâncias químicas que se apresentavam de forma muito discretamente diferente da água presente na maior parte da atmosfera do Planeta Vermelho.

Uma dessas substâncias é a já conhecida fórmula H2O. Em contrapartida, a outra corresponde ao HDO, um elemento que substitui o H da água (hidrogênio) por um elemento químico de mais peso D (chamado de deutério). Esse componente é como uma substituição natural do hidrogênio.

O oceano primitivo do planeta vermelho

Além disso, os pesquisadores fizeram uma comparação entre os níveis de HDO e de H2O que, hoje, existem no ambiente de Marte. Com esses dados, eles fizeram um paralelo com a proporção de água que está contida em um meteorito de Marte datado de quatro bilhões e meio de anos anteriores à descoberta.

Desse modo, os cientistas conseguiram mensurar as mudanças atmosféricas com números precisos e subsequentes para determinar a quantidade exata de água que escapou do oceano em Marte para o espaço. Esse processo foi repetido inúmeras vezes durante longos seis anos. No local, esse tempo seria equivalente a metade desse tempo.

Essa simulação mostrou o quanto foram produzidos de elementos instantâneos em termos gerais de cada composto, bem como a proporção de cada um deles. Nesse sentido, os pesquisadores da agência nacional do espaço revelaram um mapeamento inédito que mostrou variações regionais chamadas microclimas e mudanças sazonais.

Ainda que o Marte moderno seja um local totalmente deserto, ele passou por todos esses processos ao longo do caminho da extinção do oceano em Marte. Além disso, a equipe de pesquisadores americanos ainda revelou um interesse especial nas extremidades superiores e inferiores de Marte.

Isso porque as calotas polares abrigam o maior reservatório de água já encontrado no Planeta Vermelho. Portanto, acredita-se que toda essa água armazenada no local tenha informações primordiais sobre a linha do tempo da existência de água em Marte durante o período em que havia umidade em sua atmosfera. Segundo a ciência, isso acontece há três bilhões e setecentos anos atrás.

Oceano em Marte é a mais recente descoberta

Mais detalhes sobre o oceano em marte

As mensurações feitas pelos cientistas para verificar a água da atmosfera na região quase polar do planeta foram determinantes para o enriquecimento, ou para estabelecer quantidades relativas das duas variações de água (HDO e H2O) nas calotas polares permanentes do planeta. O conteúdo (composição química) das calotas polares disse a eles quanta água local perdeu: uma quantidade 6,5 vezes superior do que a das calotas polares de agora.

Em outras palavras, isso significa que a quantidade do oceano inicial de Marte deve ter sido de pelo menos vinte milhões de quilômetros cúbicos. Desse modo, sobre o Oceano em Marte, hoje vemos que o Planeta Vermelho é um local provável para conter toda essa água seria as áreas planas do norte, que sem dúvidas seriam boas referências porque têm o solo mais baixo.

Portanto, podemos dizer que um antigo oceano teria coberto dezenove por cento da superfície do planeta Marte. Em comparação com o nosso Planeta Azul, o Oceano Atlântico ocupa dezessete por cento de toda a superfície terrestre.

Dados relevantes da pesquisa

O dilema da água perdida e a vida em Marte

Essa grande parte de água perdida do oceano em Marte é um motivo pelo qual o planeta tenha ficado úmido por um período mais longo do que se pensava com base em pesquisas anteriores. Essa conclusão mostra que ele provavelmente tenha sido habitado por mais tempo.

Tempo de pesquisa

Desde 2014, a NASA tem feito descobertas substanciais sobre o Planeta Vermelho. Tudo isso graças aos seus equipamentos de ponta, naves espaciais e pesquisadores preparados para desvendar os mistérios de Marte.

O futuro das descobertas

Em 2020, Marte levará instrumentos para conduzir investigações científicas e tecnológicas de exploração sem precedentes no Planeta Vermelho. O Programa de Exploração de Marte da NASA procura caracterizar e entender o planeta como um sistema dinâmico, incluindo seu ambiente atual e passado, ciclos climáticos, geologia e potencial biológico.