A saga do Twitter com Elon Musk

Apenas um mês à frente da plataforma, Elon Musk segue causando polêmicas em torno do evento já intitulado a saga do twitter.

Está longe de ter fim a saga do Twitter
Está longe de ter fim a saga do Twitter

Uma mudança de direção tem causado tantos movimentos nas redes sociais, que seria improvável fazer qualquer comparação. Aonde vai parar a saga do Twitter com Elon Musk? Em apenas um mês na direção do conselho da rede social, o novo chefe já provocou muitas controvérsias por demissões em massa e escolhas duvidosas quanto ao uso da plataforma.

Suas falas polêmicas e atitudes ainda mais impopulares têm causado desconforto em muitos usuários, mas principalmente em seus anunciantes, preocupados com a imagem de suas marcas! Onde a saga do Twitter vai acabar? Não sabemos, mas prevemos ainda mais mudanças acompanhadas de muita polêmica. Segue o fio!

Mensário do Elon Musk no Twitter

Ele fez um mês na direção do Twitter e já fez tanta coisa, que parece que tem um ano! Se fosse um bebê, poderíamos inclusive dizer, que ele já nasceu com o olho aberto! As polêmicas vão desde demissões em massa até um plano para cobrar pelas valiosas marcas de verificação, aquelas “azulzinhas” do Twitter.

Ele também demitiu o ex-CEO Parag Agrawal e outros executivos da direção da rede social, assim como, se tornou o CEO e diretor único da plataforma, finalizando o negócio com um depósito de valores mobiliários. Não contente com todas essas demissões, ele também dispensou publicamente um engenheiro de software.

Logo o que havia permanecido após os primeiros cortes, mas que descontente com a postura do chefe, resolveu questioná-lo no Twitter. Apesar de tudo isso ter acontecido, Musk permaneceu em silêncio a maior parte do tempo e manteve sua atômica manifestação, apesar da pouca aceitação pública.

Postura “hardcore”

Uma figura muito polêmica, o bilionário conhecido por sua genialidade e comportamento excêntrico, está fazendo um grande rebuliço no mundo digital e principalmente nas redes sociais. Além das marcas Tesla e SpaceX, agora ele comanda o Twitter e uma de suas primeiras ações foi a demissão de funcionários em massa. Aos que ficaram, sua fala marcante foi: “Faça um trabalho ‘extremamente hardcore’ ou saia”.

Diante dessa fala é possível que a situação não ficou muito agradável pelos corredores da empresa, pois os funcionários passaram a viver momentos de dúvida e incerteza quanto a sua permanência em seus cargos. Mas como saber se o trabalho realizado estava realmente “hardcore” o suficiente para ingressar e permanecer na saga do Twitter?

Ele explica em seu memorando: “Isso significará trabalhar longas horas em alta intensidade. Apenas um desempenho excepcional constituirá uma nota de aprovação”. Jornada difícil hein? Ficar ou não na empresa, passou a ser de responsabilidade exclusiva do funcionário que, detentor da sua capacidade de definir sobre as novas condições de trabalho.

Poderia continuar no quadro de funcionários apenas apertando um botão e preenchendo um suposto formulário. E se não, ficariam com uma indenização equivalente a três meses de trabalho. Aparentemente, após as controversas atitudes do recém-chegado chefe digital, os anunciantes também resolveram tomar algumas decisões.

A saga do Twitter vai longe

Atualmente, quando uma empresa se posiciona no mercado, ela automaticamente está expondo sua marca às indagações do público e ao seu quase imediato julgamento. O Musk acreditou realmente que as pessoas iam assistir a uma demissão em massa e ficar de olhos fechados para esse posicionamento agressivo? Pegou mal, mal demais, e o mercado não deixa passar uma coisa assim.

Após a pandemia, o posicionamento de marca e a forma como as empresas lidam com questões relacionadas ao meio ambiente, aos direitos humanos e à diversidade, passaram a ter grande relevância na hora de decidir de quem comprar! As empresas que adotaram esse novo formato de governança logo assimilaram a ideia de liberdade difundida pelo Elon não ia se encaixar bem com os seus perfis.

Está longe de ter fim a saga do Twitter

Liberdade para quem?

Com a seguinte frase, o “poderoso chefinho” reafirma suas convicções: “Extremamente confuso! Eles estão tentando destruir a liberdade de expressão na América”. A frase acima na verdade é uma forma do empresário falar sobre a queda no faturamento do Twitter e o modo como isso acontecia era em decorrência de ativistas políticos e sua luta contra as injustiças trabalhistas!

A liberdade tão bem falada pela boca do bilionário parece não agradar a todas as pessoas, nem mesmo a todos os cidadãos americanos, já que algumas empresas com matriz no país do Tio Sam, também “bateram em retirada”. Além disso, ele colocou a mão na marca azulzinha e num ímpeto de justiça, informando que “O atual sistema de senhores e camponeses do Twitter para quem tem ou não tem uma marca de seleção azul é besteira”.

Mexeu com o ego dos públicos e autenticados. Essa última atitude transformou a marca azul em um selo que qualquer pessoa que pagasse poderia ter. Logo nos primeiros dias de novembro, o aplicativo para IOS, já tinha a opção de obter a marca pelos usuários desse sistema operacional. Pagando apenas US$7,99 mensal, você teria seu selo e poderia se tornar uma pessoa pública, reconhecida e autenticada. Mas será que valeu a pena?

US$7,99: o preço da liberdade!

Vendendo o selo de autenticidade, Elon Musk dá seguimento a sua saga do twitter com resultados inesperados. Afinal, com a comercialização da marca azul, surgiram uma série de perfis falsos de celebridades e empresas, que viram seus perfis copiados e depois disso. Um exemplo da confusão que se iniciou por conta disso foi o surgimento de um perfil falso da indústria farmacêutica Eli Lilly, que anunciou um medicamento crítico para diabetes como gratuito.

Uns demitidos, e outros ressurgem das cinzas!

Como foi dito acima, a saga do Twitter vai longe e não parece ter previsão para acabar. Após as demissões e os comportamentos subversivos, contas banidas ressurgiram das cinzas. Entre as contas que ressurgiram, a de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, depois de quase dois anos de banimento após a invasão do Capitólio em janeiro de 2021.

Adotando uma prática recorrente de realizar pesquisas na plataforma, o bilionário apela até para o latim, e segue reafirmando, que a “voz do povo é a voz de Deus”. Mas até que ponto isso levará a rede social recém reformulada ao sucesso esperado? Pessoas recém banidas trazidas de volta, não seria uma forma de liberar práticas abusivas impedidas anteriormente? Por meio de um conselho, ele decidirá quem poderá voltar a usar a plataforma sem restrições.