A tecnologia pode mudar o curso do meio ambiente por meio de ações voltadas para a sustentabilidade? Difícil mensurar. Há alguns anos escutava sobre a preocupação com o meio ambiente até que um dia apareceu na televisão o Rio Solimões, na Amazônia, completamente seco.

Além disso, as estações começaram a ficar extremamente confusas e furacões e outros eventos climáticos simplesmente destroem cidades e modificam paisagens. A ação do homem é basicamente a maior causa do modo como o meio ambiente tem sido degradado ao longo dos anos. O que fazer para mudar esse quadro?

O clima está diferente!

Você já deve ter visto alguma notícia sobre a falta de neve nos Alpes Suíços! Pois é, infelizmente as mudanças climáticas tem mudado paisagens e afetado os hábitos das pessoas. O aumento das queimadas na floresta Amazônica e as secas recorrentes e desastrosas tem afetado não apenas o clima, mas também a biodiversidade, e nesse ciclo, os problemas só aumentam.

Um planeta mais quente, com estações cada vez menos definidas é um espetáculo que fica ainda mais assustador quando sabemos de descongelamento de geleiras nos polos e aumento de temperatura em países como a Sibéria! Mas saber de todos esses fatos muda algo? O que está sendo feito para que as mudanças climáticas sejam sanadas ou reduzidas e qual o papel das empresas nesse processo?

Os números da sustentabilidade

Este ano foi realizada a COP27, evento de preservação do meio ambiente realizado este ano no Egito que reuniu líderes do mundo inteiro com a finalidade de encontrar soluções para salvar o planeta dos problemas climáticos. E um dos primeiros passos é reduzir a zero as emissões líquidas de gases de efeito estufa, até o ano de 2030.

No Brasil, há uma grande pressão sobre líderes de empresas, por cerca de 77% dos diretores. 64% dos investidores também têm pressionado as empresas para atender às práticas sustentáveis. Até mesmo as construções que as empresas ocupam são alvo de preocupação, mesmo porque os edifícios utilizam cerca de 40% da energia global, nos modos como são construídos.

Segundo a IBM, atualmente, 51% dos CEOs classificam a sustentabilidade como o maior desafio das empresas, e não poderia ser diferente diante do quadro insustentável que se contra o nosso planeta. Não à toa, um dos maiores compromissos da IBM é desviar 90% em peso de resíduos não perigosos de aterros e incineração até 2025.

Assim como desde 1988 esta empresa se comprometeu voluntariamente a reciclar fluxos de resíduos não perigosos. Mas nem todas as empresas são como a IBM e por isso elas precisam de apoio e em muitos casos, de regulação para manter o padrão exigido a partir dos problemas climáticos que surgem.

ESG para “inglês ver”

A expressão “para inglês ver” é uma expressão muito utilizada no Brasil para tratar de leis e regras que não são cumpridas de fato. Assim parece que acontece com a ESG. ESG é uma sigla me inglês que está sendo adotada como estratégia por muitas empresas, envolvendo aspectos de governança, direitos humanos e sustentabilidade ambiental.

Mas o que efetivamente as empresas têm feito para reduzir os impactos de suas ações sobre o meio ambiente, desde o excedente de consumo, até o modo como são realizadas as contratações de seus funcionários? Será que reduzir impressões e fazer coleta seletiva de lixo é o suficiente para reduzir os impactos ambientais?

A IBM tomou uma atitude um pouco diferente e se comprometeu publicamente a ajudar a enfrentar o desafio da mudança climática utilizando estratégias de sustentabilidade sugerindo soluções inovadoras.

A parceria da IBM

A IBM utilizará sua tecnologia por meio de ações práticas para ajudar empresas de todos os portes e segmentos, por meio de ações práticas a traçarem seus objetivos baseados em ESG a atingirem metas de sustentabilidade. A estratégia é basicamente criar um roteiro que esteja alinhado com as operações cotidianas incorporando a sustentabilidade na transformação das empresas.

Dessa forma, inegavelmente, contribuindo para que elas sejam mais responsáveis e lucrativas. A ideia é que as empresas e seus diretores compreendam que o momento de investir em sustentabilidade é agora. Pois quem deixar para depois, poderá pagar uma conta muito maior.

Estratégias sustentáveis

Estratégias sustentáveis para reduzir o impacto no meio ambiente é uma percepção muito recente, apesar dos problemas climáticos virem de longa data. Para tratar de sustentabilidade a tecnologia é uma aliada crucial. É a partir do bom uso da informação e de inteligência artificial é que decisões mais conscientes poderão ser tomadas.

Dados

Pelos dados, que são o conjunto de informações disponíveis sobre o clima e sobre as atividades da empresa é que tudo começa. Os dados são uma fonte de informação precisa e que dão a informação necessária para compreender em que grau de maturidade está a empresa. E, inegavelmente, quanto precisa melhorar em termos de sustentabilidade e onde deseja chegar.

Para realizar a coleta de dados, a IBM utiliza uma plataforma chamada Envizi. Será responsável por automatizar a coleta e a consolidação de vários tipos de dados e suporta os principais modelos de relatórios utilizados pela metodologia de governança ESG.

Infraestrutura

O local onde a empresa está localizada faz parte do projeto de inclusão em um movimento sustentável. Os dados são essenciais, mas o ambiente físico também deve entrar no rol de estruturas a serem modificadas. A sugestão da IBM é que as organizações se adaptem a formatos de edifícios que sejam mais eficientes em termos de energia. Dessa forma reduz ao máximo as emissões de gases, para que seja estendido os ciclos de vida dos bens.

Tecnologia e economia circular

Juntamente com todas as ideias propostas pela IBM como parceira direta da redução dos impactos ambientais por parte das empresas e suas ações, está o apoio à economia circular. Economia circular é um modo de produzir relacionando o desenvolvimento econômico ao uso de recursos naturais. Adota novos modelos de negócios e otimizando processos de fabricação com redução do uso de matéria-prima virgem.

Ou seja, empresas que têm práticas de reciclagem de matéria prima e que fazem coleta de embalagens são vistas com bons olhos. Exemplos como, O Boticário e a empresa de calçados Melissa. São modelos de negócios que estão cada dia mais próximos do modelo de empresas que estão se adequando ao momento crítico em que estamos.